Notícias
Pátria Vacinada
Foi antecipada a dose de reforço das vacinas contra a Covid-19
Inicialmente destinada a ser de aplicação única, a vacina da Janssen também deverá ser reforçada. - Foto: Breno Esaki / Agência Saúde DF
Visando o aumento da proteção de todos os brasileros contra a variante Ômicron, o Ministério da Saúde anunciou a necessidade da recomendação da redução do intervalo, de cinco para quatro meses, entre a segunda dose e a dose de reforço da imunização contra a Covid-19.
Segundo o ministro Marcelo Queiroga, adose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos.
O reforço poderá ser aplicado em qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha recebido as duas doses de vacina, respeitando o prazo mínimo dos quatro meses após a segunda aplicação. Além disso, o Ministério reitera a importância de se completar o ciclo vacinal e pede àqueles que tomaram apenas a primeira dose para retornarem aos postos de vacinação.
Conforme as orientações emitidas pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), a vacina da Pfizer será utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. A opção por essa vacina levou em consideração o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. De maneira alternativa, os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca também poderão ser utilizados na dose de reforço.
2,9 milhões de doses da Janssen
O Brasil ganhou mais reforço na campanha de vacinação que já é a maior da história: mais 2,9 milhões de doses chegaram ao paísneste fim de semana.
Para que cheguem com segurança aos braços dos brasileiros, os imunizantes passarão por um controle de qualidade.
Até agora, o Brasil aplicou 315,1 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Dessas, 159,6 milhões são de dose 1. Já 139,4 milhões receberam a segunda dose. A soma de doses adicionais ou de reforço chega a 16,1 milhões.
Com informações do Ministério da Saúde