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Meio Ambiente
Queimadas na Amazônia têm redução de 18% em relação ao ano passado
Reunião temporada de queimadas - Foto: Ascom/CC
O Governo Federal já comemora a redução dos índices de queimada e de desmatamento no Brasil. Os números de combate aos crimes ambientais foram apresentados, nesta sexta-feira (20), em reunião interministerial, realizada na Casa Civil.
O destaque foi a redução das queimadas em 18% no bioma Amazônia em comparação aos dados do ano passado. Já em relação à média nacional, o recuo nas queimadas foi da ordem de 9%. Esses números se devem a atuação da Força Nacional que mobilizou bombeiros para o estado do Amazonas e da presença constante, desde junho, de tropas das Forças Armadas nas florestas. Um decreto de Garantia da Lei e da Ordem, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, autorizou o emprego das tropas militares no combate às queimadas e demais crimes ambientais.
Esse modelo de sucesso conseguiu um feito histórico, no ano passado, ao diminuir o número de queimadas no mês de setembro em relação ao mês agosto. Setembro historicamente é o pior mês quando assunto é queimadas.
Para reforçar as ações de prevenção aos incêndios, o Governo Federal deve lançar no próximo mês uma ferramenta, interligada a diversos satélites, capaz de fazer monitoramento dos biomas em tempo real. Essa ferramenta já está em teste e tem subsidiado os gestores ambientais com informações qualificadas, como o histórico de calor, a velocidade da expansão do fogo e a extensão da área atingida. Assim fica bem mais fácil definir como e se é necessário o envio de efetivos para aquelas ocorrências.
Os esforços de articulação coletiva do Governo Federal têm colhido resultados positivos também nas ações de combate ao desmatamento. Os agentes que atuam na Operação Samaúma, coordenada pelo Ministério da Defesa, aplicaram mais de R$ 53 milhões em multas decorrentes de crimes ambientais e apreenderam 5.700 metros cúbicos de madeira retiradas ilegalmente da floresta.
Prioritários para o Governo Federal, as ações de combate aos crimes ambientais são baseadas em três pilares: o de diagnóstico – que contam com o apoio do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), do Instituto Nacional de Meteorologia, (Inmet), do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) –; o das ações de prevenção e de responsabilização; e o das ações de comunicação.
O alcance desses números positivos no combate aos crimes ambientais se deve também à atuação dos agentes da Operação Guardiões do Bioma, presente em todos os estados brasileiros e coordenada pelo Ministério da Justiça. Todas essas ações são coordenadas pela Casa Civil que tem o combate as queimadas como pauta prioritária.