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Saneamento
Maior contrato de concessão de saneamento do País é assinado no Rio de Janeiro
O projeto foi estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e recebeu apoio do Governo Federal - Foto: Divulgação/Agência Brasil
Os contratos de concessão dos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário dos três blocos da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae), leiloados no primeiro semestre, foram assinados no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (11). O projeto foi estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e recebeu apoio do Governo Federal. É a maior licitação de saneamento realizada no País.
Ao todo, 29 municípios, incluindo a capital fluminense, atualmente atendidos pela Cedae, terão os serviços concedidos à iniciativa privada. A concessão deve atender cerca de 12 milhões de pessoas, gerar mais de 40 mil empregos diretos e indiretos com investimentos de mais de R$ 24,4 bilhões, durante os 35 anos de contrato, além dos R$ 15,4 bilhões de outorga que o governo do Rio e as prefeituras receberão da concessionária.
Segundo o Ministério da Economia, a concessão é considerada um grande avanço para a política ambiental do estado. Estão previstos de R$ 2,7 bilhões nos cinco primeiros anos, destinados a reduzir as causas da poluição da Baía de Guanabara, dos seus corpos afluentes e melhorar a balneabilidade das praias e lagoas, contribuindo para a proteção ambiental e o turismo. Com o mesmo objetivo também serão aplicados R$ 2,9 bilhões na redução da poluição do Rio Guandu, que abastece a maior parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e R$ 250 milhões para auxiliar na despoluição das lagoas de Jacarepaguá e da Barra.
Do ponto de vista social os concessionários deverão investir ao menos R$ 1,5 bilhão na ampliação do abastecimento de água e esgotamento sanitário em favelas e comunidades não urbanizadas no município do Rio de Janeiro, comprometendo-se com a continuidade de prestação do serviço.
O principal benefício social proporcionado pelo projeto será a universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água (99% dos domicílios atendidos) e a coleta e o tratamento dos esgotos sanitários urbanos (90% dos domicílios atendidos) até 2033, cumprindo assim as metas previstas no novo marco legal de saneamento (Lei 14026/2020).
Com informações do Ministério da Economia