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Bolsa Atleta
Brasil encerra Jogos Olímpicos de Tóquio com melhor campanha da história
A campanha brasileira em Tóquio foi impulsionada pela intensa presença feminina - Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br
O Brasil conquistou 21 medalhas durante os Jogos Olímpicos de Tóquio. Na melhor campanha do País na história do evento, foram 13 modalidades diferentes, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes, um resultado que significou a 12ª colocação no quadro de medalhas. Em 19 desses pódios, receberam medalhas competidores brasileiros bolsistas integrantes do programa Bolsa Atleta.
Ao todo, são seis ouros, cinco pratas e oito bronzes com a presença de atletas contemplados pelo programa do Governo Federal, executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Outro destaque foi a intensa presença feminina, com três desses seis ouros, conquistados por quatro medalhistas: Ana Marcela Cunha (maratonas aquáticas), Martine Grael e Kahena Kunze (vela) e Rebeca Andrade (ginástica artística).
A campanha seria suficiente para transformar a “Nação Bolsa Atleta” na 15ª no quadro de medalhas, à frente de todos os países da América do Sul (com exceção do Brasil) e de países como Coreia do Sul, Noruega, Suécia, Bélgica e Jamaica (país com grande tradição nas provas de velocidade do atletismo).
A delegação brasileira como um todo em Tóquio contou com 302 titulares, inscritos em 35 modalidades. Desses 302, 242 são atualmente integrantes do Bolsa Atleta, ou 80% da delegação. Se o futebol masculino, que não integra o programa, for retirado da conta, o percentual sobe para 86%. Em 19 das 35 modalidades com representantes nacionais em Tóquio, 100% dos atletas pertencem ao Bolsa Atleta.
Além da seleção de futebol masculino, a outra exceção foi a prata de Rayssa Leal, no skate street. A jovem de 13 anos ainda não tem idade suficiente para integrar o programa, que é de 14 anos.
Bolsa Atleta
Criado em 2005, o Bolsa Atleta é considerado um dos maiores programas de patrocínio individual de atletas do mundo. Em 18 das 33 modalidades que o Brasil disputou no Japão, 100% dos atletas eram bolsistas do programa. Seis praticam tênis de mesa; oito, vôlei de praia; quatro, saltos ornamentais; cinco, ciclismo (levando em conta mountain bike e BMX); sete, ginástica artística; e três, taekwondo. Já no atletismo, 48 dos 51 esportistas fazem parte do programa e, dos 26 atletas da natação, 25 integram o Bolsa Atleta.
Segundo um levantamento do Ministério da Cidadania, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, o grupo de medalhistas das modalidades individuais e em dupla, responsável por 19 das 21 medalhas, recebeu R$ 8,3 milhões de forma direta, via Bolsa Atleta. Quando se leva em conta a relação histórica dos esportistas com o programa, desde 2005, o montante investido sobe para R$ 12,7 milhões.
“O Governo Federal é o maior apoiador do esporte de alto rendimento no Brasil, com R$ 745 milhões investidos todos os anos por meio do Bolsa Atleta, da Lei de Incentivo ao Esporte e da Lei das Loterias. Seguiremos com essa postura de parceria e investimento”, ressaltou o ministro da Cidadania, João Roma, que foi o representante do Governo Federal na cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio.
Com informações do Ministério da Cidadania