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Brasil imunizado
Ministério alerta que população deve tomar a 2ª dose da vacina contra a Covid-19, mesmo após o prazo recomendado
Para assegurar a eficácia do imunizante, é recomendado um período de quatro semanas entre a aplicação das doses da Coronavac. Para a vacina da Astrazeneca, esse período é de 12 semanas. - Foto: Tony Winston/MS
O Ministério da Saúde (MS) orienta que a segunda dose da vacina contra a Covid-19 deve ser aplicada mesmo que fora do prazo estipulado pelo laboratório. As recomendações estão na nota técnica nº 457, publicada na segunda-feira (26), e reforçam a importância de se complementar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença.
Atualmente, duas vacinas estão disponíveis para a imunização da população: a Coronavac, do Instituto Butantan, deve ter a aplicação da 2ª dose no intervalo de quatro semanas; e a Astrazeneca/Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem um intervalo de 12 semanas para a aplicação da 2ª dose.
O MS realiza o envio de doses das vacinas em duas etapas: primeiro com a entrega da dose 1 e, após o período estipulado por cada fabricante, a distribuição da dose 2. A quantidade de doses a serem enviadas, tanto para a primeira quanto para a segunda aplicação, é cuidadosamente detalhada através dos informes técnicos, divulgados semanalmente aos estados e municípios.
Atualmente, três grupos prioritários estão pendentes da segunda aplicação da 2ª dose da vacina Coronavac: 3% dos trabalhadores da saúde, 6,2% das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas e 1,9% dos idosos entre 60 e 64 anos, totalizando 416.507 de pessoas. A previsão de envio da segunda dose para esses grupos é para a primeira semana de maio, cumprindo o ciclo vacinal no tempo adequado.
A pasta da Saúde presta apoio aos estados para garantir a compensação e o fechamento do esquema vacinal dos grupos prioritários iniciados. A recomendação é de que estados e municípios sigam as orientações do Governo Federal quanto ao avanço da imunização dos grupos prioritários sequencialmente definidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
Com informações do Ministério da Saúde