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Governo Central registra superávit primário de R$ 2,1 bilhões em março
Governo Central não registrava superávit primário positivo desde março de 2015. - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Governo Central, constituído por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, obteve superávit primário de R$ 2,10 bilhões em março, valor que representa a economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública. Este foi o primeiro resultado positivo para o mês registrado desde 2015.
Impulsionado pelo aumento nas arrecadações e atraso na aprovação do Orçamento da União, o Governo Central acumula superávit primário de R$ 24,44 bilhões no primeiro trimestre.
No mês passado, a receita líquida do Governo Central subiu 21,3% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na comparação com março de 2020. No mês, elas somaram R$ 118,132 bilhões.
A alta decorreu principalmente da arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A valorização do dólar contribuiu com o aumento dos Impostos de Importação.
As despesas totais caíram 3,1% na mesma comparação, também descontando a inflação pelo IPCA. Em março, elas somaram R$ 116,031 bilhões. Em 2021, as despesas totais consumiram 22,1% do teto de gastos estimado para este ano, totalizando R$ 329,013 bilhões.
Acesse o Boletim do Resultado do Tesouro Nacional
Com informações do Ministério da Economia