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Auxílio emergencial
Deflagradas operações de combate a fraudes no Auxílio Emergencial, em São Paulo
As operações são resultado da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE) que envolve diversos órgãos e instituições públicas - Foto: Divulgação/PF
Foram deflagradas mais duas operações de combate às fraudes do Auxílio Emergencial 2021, no dia 16. Realizadas pela Polícia Federal, as ações desarticularam uma organização que atuava no interior de São Paulo. Os criminosos usavam programas de computador para invadir contas dos cidadãos que receberam o benefício do Governo Federal e desviar o dinheiro para os suspeitos.
Uma das operações, batizada de Lotter, cumpriu oito mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária nas cidades de Paulínia e Sumaré. A organização criminosa utilizava programas de computadores para invadir a conta dos beneficiários, transferindo o dinheiro para as contas dos criminosos por meio do pagamento de boletos gerados em um site de sistema de pagamentos ou por meio de transações eletrônicas. Foram furtados mais de R$ 135 mil, o que indica um mínimo de 225 famílias lesadas.
A outra operação realizada, batizada de Botter, foi deflagrada em Sorocaba para cumprir oito mandados de busca e apreensão (três em Tatuí, três em Paulínia, um em Boituva e outro em São Paulo) e um Mandado de Prisão Preventiva contra uma pessoa que desviou 170 pagamentos do Auxílio Emergencial, durante a transferência da primeira parcela em 2020, com prejuízo estipulado em pelo menos R$ 435 mil.
O objetivo das buscas é recolher documentos, equipamentos e dispositivos eletrônicos para formar o quadro de provas dos crimes já identificados e para impedir que outros furtos sejam feitos contra beneficiários do Auxílio Emergencial. Além dessas medidas, foram executados sequestros e bloqueios de contas para garantir a recomposição dos danos causados.
Os envolvidos responderão pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. As penas somadas podem chegar a quase 30 anos de prisão.
Com informações do Ministério da Cidadania