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Tratamento humanizado
Máscaras personalizadas aliviam tratamento de crianças em hospital universitário do DF
As máscaras ganharam rostos de personagens, como super-heróis e princesas - Foto: Divulgação/Rede Ebserh
O tratamento de radioterapia, quando aplicado no tratamento de câncer de cabeça ou pescoço, exige o uso de uma máscara para garantir a imobilidade. Quando o paciente é uma criança esse recurso se torna ainda mais necessário. Pensando no bem estar e em uma maneira de deixar o procedimento mais humanizado e mais leve, a equipe de Oncologia do Hospital Universitário de Brasília, da Universidade de Brasília e vinculado à Rede Ebserh (HUB-UnB/Ebserh) transformou as máscaras obrigatórias em uma grande surpresa.
A máscara é feita de um plástico sensível ao calor e vem em forma sólida e plana. Quando colocada na água quente, fica mole e flexível. Nesse momento, com temperatura adequada, é moldada no rosto do paciente. Normalmente, ela é toda branca e cada um tem a sua durante todo o tratamento.
Para as crianças, a equipe da oncologia decidiu transformar as máscaras em rostos de personagens, como super-heróis e princesas. O desenho é feito com tinta à base de água. Quando os pequenos fazem o molde da máscara, os profissionais conversam com eles e perguntam qual o personagem favorito. No primeiro dia de tratamento, a surpresa já está pronta.
A ideia veio do tecnólogo em radioterapia Jackson Farias, que já tinha visto a customização em outros serviços do mundo e do país. “Tentamos deixar o tratamento mais lúdico. Costumamos dizer que quando o paciente entra, ele se transforma naquele personagem, e isso deixa ele e a família mais tranquilos e dá outro ânimo para a equipe também”, explica Jackson. “Elas gostam muito dessa proposta e ficamos felizes por saber que estamos conseguindo amenizar esse tratamento tão complicado”, completa o técnico em radioterapia Emerson Silva.
Com informações do HUB-UnB/Ebserh