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Povos Indígenas
Mais de 18 mil cestas de alimentos são distribuídas para famílias indígenas mineiras e capixabas
As ações contínuas realizadas nas aldeias visam garantir a segurança alimentar dos indígenas - Foto: CR MGES/Funai
O Governo Federal, por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai), atendeu cerca de 5,7 mil famílias indígenas de Minas Gerais (MG) e Espírito Santo (ES) com a entrega de 18,2 mil cestas de alimentos e 5,4 mil kits de higiene e limpeza. Do total de cestas, 14,8 mil foram adquiridas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Foram atendidas 15 Terras Indígenas nos dois estados.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Funai tem realizado ações emergenciais para garantir a segurança alimentar nas Terras Indígenas de Caieiras Velha I e II, Caxixó, Cinta Vermelha Jundiba, Comboios, Fazenda Boa Vista, Fazenda Guarani, Krenak, Mundo Verde, Pau Brasil, Xacriabá e Xakriabá Rancharia. As operações de distribuição de alimentos recebem apoio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que presta atendimento básico nas aldeias e orienta sobre os cuidados de prevenção à doença.
Ações durante a pandemia
A Funai investiu cerca de R$ 28 milhões no combate ao novo coronavírus junto aos povos originários. Já distribuiu 414 mil cestas de alimentos para a população indígena em situação de vulnerabilidade social. As ações contínuas realizadas nas aldeias visam garantir a segurança alimentar dos indígenas e contribuir para que eles permaneçam em isolamento coletivo nas suas comunidades, evitando o risco de contágioda Covid-19.
Para fortalecer a autonomia indígena, cerca de R$ 10,4 milhões foram investidos em ações de etnodesenvolvimento, visando ao apoio às atividades de psicultura, roças de subsistência, colheita de lavouras, confecção de máscaras de tecido e artesanato, produção agrícola, casas de farinha, entre outros.
No âmbito da fiscalização, a Funai realizou 184 ações em 128 Terras Indígenas para coibir ilícitos, como extração ilegal de madeira, atividade de garimpo e caça e pesca predatórias, a um custo de R$ 3,3 milhões.
Com informações da Funai