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Benefício
Auxílio Emergencial é prorrogado até o final do ano
Reunião com Luiz Eduardo Ramos, Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República e Parlamentares - Foto: Marcos Corrêa/PR
Presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou, nesta terça-feira (1°), a prorrogação do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal. O benefício será pago por mais quatro meses com parcelas de R$ 300. O anúncio foi feito após reunião com ministros e parlamentares, no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF).
"Depois que nós criamos, há praticamente 5 meses, o Auxílio Emergencial de 600 reais, ele validou-se por 3 meses. Por Decreto nós o prorrogamos por mais 2 meses e agora resolvemos prorrogá-lo por Medida Provisória, até o final do ano", destacou o Presidente.
Entenda
O auxílio é destinado a trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais e desempregados que sofrem os efeitos econômicos provocados pelo novo coronavírus. O benefício começou a ser pago em abril em três parcelas no valor de R$ 600. Em junho, foi prorrogado por mais duas parcelas de R$ 600. A mulher que for mãe e chefe de família poderá receber R$ 1,2 mil por mês.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou a importância de ampliar a camada de proteção social da população. “A base do governo e o presidente chegaram a duas decisões importantes. Uma, estender essa camada de proteção à população brasileira. O presidente não deixou ninguém para trás. Dentro da nossa ideia do que é possível fazer com os recursos que nós temos, estender por quatro meses o valor de R$ 300 de auxílio emergencial”, disse Guedes.
Reforma Administrativa
O presidente Jair Bolsonaro também anunciou que a Reforma Administrativa deverá ser encaminhada ao Congresso na quinta-feira (3). “A primeira, encaminhar, na quinta-feira, a Reforma Administrativa, que fique bem claro, não atingirá nenhum dos atuais servidores. Ela se aplicará apenas os futuros servidores concursados”, ressaltou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou que a reforma será para o os futuros servidores e redefine a trajetória para os próximos anos. “Como o presidente deixou claro desde o início, não atinge os direitos dos servidos públicos atuais. Mas redefine toda a trajetória do serviço público para o futuro, um serviço público de qualidade, com meritocracia, concursos exigentes, promoção por mérito. Então, é importante porque estamos não só com os olhos na população brasileira a curto prazo, mas toda a classe política pensando no futuro do país e implementando as reformas”.