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Acolhimento
Operação Acolhida leva Brasil à Presidência do comitê executivo do Comissariado para refugiados da ONU
A eleição do Brasil fortalecerá as ações conjuntas que vêm sendo desenvolvidas em prol da acolhida de imigrantes - Foto: Romério Cunha/Ministério da Cidadania
Pela primeira vez, o Brasil foi escolhido para presidir o comitê executivo do Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Com a eleição, que aconteceu nesta sexta-feira (9), a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo foi indicada pelo bloco dos países latino-americano e ficará no cargo por um ano.
Em discurso, Maria Nazareth falou da parceria brasileira com a Acnur e destacou o caráter inovador e decisivo da Operação Acolhida. A ação, coordenada pelo Governo Federal, por meio da Casa Civil, composta por 11 ministérios, com apoio da ONU e mais de 100 entidades, para oferecer assistência emergencial aos migrantes e refugiados da Venezuela que entram pela fronteira com Roraima.
O Governo Federal já investiu R$ 1,3 bilhão no financiamento de logística, estrutura, segurança, ações em saúde, educação, direitos humanos e assistência social. Ao todo, são 42.496 refugiados venezuelanos que foram interiorizados e hoje contam com novas oportunidades em 608 municípios brasileiros. As cidades que mais receberam os novos moradores foram Manaus (4.827), São Paulo (2.793) e Curitiba (2.638). Desde o início de 2020 foram interiorizados mais de 15,2 mil venezuelanos, o que representa um investimento do Governo Federal de mais de R$ 630,9 milhões.
A parceria com o Acnur, desde o início da Operação Acolhida, por meio de Acordo de Cooperação Técnica, tem permitido uma acolhida com respeitos aos direitos humanos com ações de proteção e de inclusão social, não apenas na fronteira do Brasil com a Venezuelana, mas também, em outras unidades da federação para onde os migrantes e refugiados são interiorizados.
Com informações do Ministério da Cidadania