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Enfrentamento ao coronavírus
Governo Federal apresenta resultado de estudo clínico com nitazoxanida contra a Covid-19
O anúncio foi feito em cerimônia realizada no Palácio do Planalto - Foto: Isac Nóbrega/PR
Foi concluído o estudo clínico com o uso do medicamento Nitazoxanida em pacientes na fase precoce da Covid-19. O resultado dos estudos foi divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em cerimônia no Palácio do Planalto.
Em fevereiro, foi criada a RedeVírus MCTI com pesquisadores e cientistas para que dessem diretrizes para o combate à Covid-19. Uma delas foi a busca de um medicamento de reposição, ou seja, um remédio que já existe na farmácia para tratamento de outra doença.
Foram analisadas mais de duas mil substâncias para investigar a possibilidade de inibição da replicação viral do SARS-CoV-2. Deste total, cinco medicamentos mostraram-se promissores e foram submetidos a testes in vitro utilizando células infectadas com o vírus. A nitaxozanida foi o fármaco que apresentou a melhor capacidade de inibir a carga viral da Covid-19 nesses testes.
De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, as vantagens do medicamento são o baixo custo e a falta de efeitos colaterais sérios. “Ele não pode ser usado para fazer a prevenção, só depois da detecção do vírus. Temos agora uma ferramenta que o Ministério da Saúde pode utilizar para ajudar a salvar vidas”, disse Marcos Pontes.
#500VoluntáriosJá
Conduzida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a pesquisa contou a ajuda da campanha #500VoluntáriosJá, realizada pelo MCTI, que promoveu ações de divulgação nas cidades onde o protocolo era realizado.
Um total de 1.575 voluntários foram admitidos. O estudo ocorreu no estado de São Paulo, em hospitais de São Caetano do Sul, Barueri, Guarulhos, Bauru e Sorocaba; em Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora; e no Distrito Federal, em Ceilândia.
Os voluntários precisavam apresentar sintomas iniciais de gripe, como febre, tosse e fadiga. Eram então testados para o novo coronavírus e, em caso positivo, recebiam os remédios para tomar em casa, recebiam acompanhamento da equipe médica durante dias e, depois, retornavam para fazer novos exames.
Com informações do MCTI e gov.br