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Centro de governo
Em palestra na FIEMG, ministro Braga Netto destaca as ações federais para a retomada da economia brasileira
Braga Netto destacou a atuação da Casa Civil como centro de governo - Foto: Divulgação/FIEMG
O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Braga Netto, destacou as ações do Governo Federal no enfrentamento à Covid-19 e o cenário de recuperação da economia brasileira em palestra promovida pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), nesta quarta-feira (14), em Belo Horizonte. O evento contou com a presença do presidente da Federação, Flávio Roscoe, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do vice-governador do estado, Paulo Brant, do senador Antonio Anastasia e lideranças empresariais.
Em sua fala, Braga Netto destacou a atuação da Casa Civil como centro de governo e as ações desempenhadas pela pasta na coordenação, integração e monitoramento das ações do Governo Federal. Desde março, a Casa Civil coordena o Comitê de Crise para a Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 e o Centro de Coordenação de Operações, instituídos pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, para mitigar os efeitos da pandemia.
“Agradeço a oportunidade de poder trazer uma mensagem de otimismo. Muitas vezes, por causa das notícias, esse otimismo se perde. Viemos mostrar que o país está no rumo certo e o Governo Federal está preocupado com a retomada do crescimento econômico. O Presidente Bolsonaro nos deu diretrizes claras de que é importante não só preservar a vida, mas também o trabalho”, pontuou o ministro-chefe da Casa Civil.
Ações
O Governo Federal destinou, até o momento, mais de R$ 590 bilhões para combater a Covid-19 e anunciou mais de sete mil medidas de enfrentamento à pandemia, em especial, o apoio aos mais vulneráveis, o pagamento do Auxílio Emergencial a 67 milhões de brasileiros, a preservação de 18,5 milhões de empregos e o a concessão de linhas de crédito que somam mais de R$ 100 bilhões para auxiliar empresas a manterem as suas atividades.
Para apoiar o estado de Minas Gerais e os municípios mineiros na pandemia, repassou R$ 10,3 bilhões. Foram habilitados 1.348 novos leitos de UTI, e distribuídos 914 respiradores, 1,4 milhão de testes (rápidos e RT-PCR) para detecção da doença, 1,8 milhão de comprimidos de medicamentos e entregues 29 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), incluindo máscaras, luvas e álcool em gel.
Apoio ao setor produtivo
Dentre as diversas ações para o enfrentamento e mitigação de danos decorrentes da pandemia, o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, enalteceu a postura do Governo Federal de apoio e estímulo à preservação da atividade econômica.
“O setor produtivo foi ouvido e não temos o que nos queixar. Precisamos reconhecer o amplo leque de ações do Governo Federal e do Congresso Nacional para reduzir os potenciais danos na economia e na vida dos cidadãos. Essa sintonia com o Governo Federal é que vai permitir que o Brasil lidere a retomada econômica no mundo”, reforçou Roscoe.
Recuperação
Braga Netto também destacou a atual convergência do Brasil com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o grupo de países desenvolvidos. A entidade tem feito análises e recomendações para auxiliar os países a superar os desafios impostos pelo coronavírus. De acordo com o ministro, o governo brasileiro tem incorporado em suas políticas essas recomendações de modo a promover mais rapidamente a recuperação econômica do Brasil. Segundo o relatório da OCDE referente ao mês de agosto, o Brasil figurou como o único país entre as grandes nações que apresentou “fortalecimento contínuo” em relação ao ritmo de retomada da economia.
Por fim, Braga Netto apresentou aos participantes as diretrizes do plano de retomada da economia do Governo Federal que empregou uma ferramenta de priorização de projetos para recuperação mais célere da economia no período pós-pandemia. O Plano é composto por dois eixos: Ordem e Progresso. No eixo Ordem, o planejamento prevê ações de reestruturação e desburocratização do Estado que visam à atração de novos investidores. Já no eixo Progresso estão contempladas a realização de obras públicas já mobilizadas e obras com capital privado. Segundo Braga Netto, o plano selecionará projetos de alto potencial de geração de emprego e renda, dentro da lógica de recuperação mais célere da atividade econômica alinhados com o plano de governo “Caminho da Prosperidade”. A estimativa de atração de investimentos privados é de mais de R$ 1 trilhão em uma década.