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Covid-19
Auxílio Emergencial impactou 43,6% de lares brasileiros
Os dados revelam que o percentual se mantém estável, mesmo com novos critérios de elegibilidade e retomada da economia - Foto: EBC
Na última semana o Ministério da Cidadania divulgou os números atualizados sobre o Auxílio Emergencial, do Governo Federal. Os dados revelam que o benefício impactou diretamente 29,9 milhões de domicílios, em setembro, o que representa 43,6% do total de famílias. Os números da Pnad Covid-19, levantamento publicado pelo IBGE no dia 23, indicam que o percentual se manteve estável, mesmo com os novos critérios de elegibilidade adotados no último mês para a extensão do benefício até dezembro de 2020.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, destaca que o Auxílio Emergencial, desde o início, foi uma estratégia fundamental para o País enfrentar a crise causada pela pandemia do novo coronavírus e, que agora, será uma ferramenta para a retomada da economia.
“Os investimentos feitos pelo Governo Federal superam os R$ 230 bilhões e foram essenciais para a população mais vulnerável passar pelos momentos mais agudos da pandemia. Agora que as taxas de contágio estão caindo e estamos vendo a retomada das atividades econômicas, o Auxílio Emergencial será essencial para movimentar essa engrenagem”.
O Norte, com 59,8%, e o Nordeste, com 58,8%, foram as regiões que tiveram os maiores percentuais de domicílios recebendo o Auxílio. Os 16 estados das duas regiões continuam sendo os primeiros nos percentuais de lares beneficiados. Amapá (68,4%), Maranhão (63,7%), Pará (63,3%), Alagoas (63,1%), além de Amazonas e Piauí (60,9%) lideram a lista.
O valor médio do benefício foi de R$ 894 por domicílio em setembro. Para os lares mais pobres isso representa ganho de renda. Segundo a atualização da Caixa Econômica Federal, o Auxílio Emergencial foi pago a 67,7 milhões de pessoas, com um investimento do Governo Federal que chegou a R$ 232 bilhões.
Com informações do Ministério da Cidadania