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Enfrentamento ao coronavírus
Pesquisa fragmenta proteínas do coronavírus para aprofundar estudo
Os pesquisadores analisam as proteínas para entender como cada uma se conecta as células humanas - Foto: Banco de imagens
Uma proposta da Universidade de São Paulo (USP), selecionada pelo Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quer identificar quais partes do coronavírus para poder ajudar na criação de vacinas e diagnósticos.
Os pesquisadores analisam as proteínas para entender como cada uma se conecta as células humanas. Com isso querem ver quais são anticorpos e quais são as características mais comuns na população brasileira. “A gente analisa se esses compostos, esses peptídeos, são capazes de inibir o desenvolvimento do vírus e a infecção viral”, observa Andrea Balan, pesquisadora do ICB/USP e coordenadora do projeto.
Serão analisadas a proteína N, a mais abundante e conservada do vírus que, segundo a pesquisadora Mariela Thim, “foi a mais antigênica, produzindo anticorpos em 89% dos pacientes”, e a proteína S, spike, que parece uma coroa.
Programa Combate a Epidemias
O programa é um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da Covid-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. Está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.
Com informações do Capes