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INDICADORES SOCIAIS
Programas sociais ajudam na diminuição da pobreza no Brasil
Os programas sociais cumprem a função de dar condições para que as pessoas na extrema pobreza tenham subsistência e procurem emprego - Foto: Divulgação/Ministério da Cidadania
Dados da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), divulgada na última quinta-feira (12), afirmam que a pobreza diminuiu de 25,3% para 24,7% da população brasileira, entre 2018 e 2019. A pesquisa também revelou que a extrema pobreza, que engloba aqueles com rendimento diário de até US$ 1,90, se manteve estável em 6,5% no mesmo período.
A pesquisa aponta que para os 11,8% da população que viviam em 2019 com até um quarto de salário mínimo per capta mensal, programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) representaram mais de um terço dos rendimentos totais no ano passado. Os programas sociais cumprem a função de dar condições para que as pessoas na extrema pobreza tenham subsistência e procurem emprego.
A queda de 12% para 11,7% da taxa de desocupação entre 2018 e 2019 também ajuda a explicar a diminuição da pobreza, já que, além dos programas sociais, o trabalho é uma fonte de renda importante para essas pessoas. As ocupações, tanto com carteira quanto sem carteira e por conta própria, cresceram.
O índice de Gini do rendimento domiciliar per capta também melhorou, passando de 0,545 em 2018 para 0,543 em 2019. O indicador serve como medida de desigualdade de dados, sendo comum seu uso para medir a concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os mais pobres e os mais ricos, variando entre zero, situação de igualdade, e um, o extremo oposto, onde apenas uma pessoa detém toda a riqueza.
Com informações do Ministério da Cidadania