Notícias
SUS
Programa do SUS, Melhor em Casa, completa nove anos de atuação
Programa Melhor em Casa realiza procedimentos como exames, aplicação de medicações venosas, intubação entre outros - Foto: Banco de Imagens
O programa Melhor em Casa, do Sistema Único de Saúde (SUS), completou na última semana nove anos de atuação de atendimento domiciliar, e cuidados especializados em pacientes com doenças agudas e crônicas graves. A iniciativa evita e reduz a permanência dos pacientes nos hospitais, garantindo acompanhamento seguro e humanizado com mais comodidade.
O Programa Melhor em Casa também permite que a equipe de saúde conheça melhor a realidade do paciente, o que auxilia na melhoria da qualidade de vida de toda a família.
O público-alvo são pessoas de qualquer faixa etária que necessitem de cuidados diários para recuperação de problema agudo de saúde, seja por infecções, traumas, descompensações de doenças crônicas ou pessoas com necessidade de cuidados paliativos, como pacientes com doenças terminais.
“Além de oferecer maior comodidade e conforto ao doente, o programa gera economia nos gastos hospitalares de até 70% dos recursos que seriam gastos para o cuidado adequado de determinado paciente se o mesmo fosse hospitalizado”, compara Mariana Borges, referência técnica em Atenção Domiciliar da Coordenação Geral de Atenção Hospitalar e Domiciliar do Ministério da Saúde.
O programa conta com 1.486 equipes formadas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, odontólogos, psicólogos e farmacêuticos.
Por lidarem com pessoas bastante debilitadas, as equipes trabalham no mínimo 12h por dia, durante os sete dias da semana e tem fluxos organizados com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais locais para darem retaguarda a qualquer intercorrência entre os pacientes em acompanhamento.
Cuidados durante a pandemia
Durante a pandemia da Covid-19, as equipes realizaram monitoramento diário dos pacientes por telefone. Porém, os atendimentos presenciais que exigiam procedimentos foram mantidos para não prejudicar os tratamentos. Além disso, algumas equipes passaram a colher o teste RT-PCR (aquele que utiliza o swab no nariz) e, nos pacientes recuperados do coronavírus, intensificaram as reabilitações respiratória, funcional, nutricional e psicológica.
O encaminhamento do paciente ao Melhor em Casa deve ser feito por profissionais dos hospitais, UPAs ou Unidades básicas de Saúde (postos de saúde) que identifiquem no paciente o perfil e a necessidade do programa, que está presente no Distrito Federal e nos 26 estados do País.
Com informações do Ministério da Saúde