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Polícia Federal
Operação Primeira Parcela investiga fraudes no Auxílio Emergencial
As investigações contabilizam que os prejuízos causados aos cofres públicos giram em torno de R$ 350 mil, somente em São Paulo - Foto: Divulgação/Polícia Federal
Nessa segunda-feira (9), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Primeira Parcela nos estados da Bahia, São Paulo e Tocantins. A ação é resultado do trabalho feito por diversos órgãos e instituições públicas para combater fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial. A chamada Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE) conta com a PF, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
Na operação, 60 policiais federais cumpriram dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão. Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e até mesmo lavagem de dinheiro. A PF recebe os dados das Instituições que compõem a Estratégia Integrada e, utilizando ferramentas de correlacionamento criadas por ela própria, identifica os grupos criminosos e a realização de fraudes dentre os aproximados 60 milhões de pedidos deferidos de Auxílio Emergencial.
As investigações, nesta primeira fase, contabilizaram que os prejuízos causados pela quadrilha aos cofres públicos giram em torno de R$ 350 mil, somente no estado de São Paulo.
Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial
A Estratégia foi constituída para integrar os trabalhos dos órgãos e instituições da Justiça e aqueles envolvidos na operação de pagamento do Auxílio Emergencial para combater com mais eficiência as fraudes no sistema. Na Polícia Federal, há uma unidade especializada sobre o assunto, que recebe os dados dos demais integrantes da Estratégia e identifica a atuação de grupos criminosos. Renda, patrimônio pessoal e participação em empresas, além de indicadores de irregularidades sistêmicas, são considerados na análise.
Com informações do Ministério da Cidadania e da PF