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Atualizações do cadastro de doadores de medula dobram durante a pandemia
Os Hemocentros Regionais, mais conhecidos como Bancos de Sangue, são responsáveis por cadastrar os interessados em se tornar doadores de medula óssea - Foto: banco de imagens
Durante a pandemia da Covid-19, dobraram as atualizações cadastrais no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Número em outubro chegou a 10 mil atualizações, o dobro do ocorrido em agosto. Redome segue com funcionamento normal na pandemia e solicita que doadores mantenham dados atualizados. Em 2019, foram realizados no Brasil cerca de 138.310 atualizações cadastrais. Neste ano, de janeiro até outubro, elas chegaram a 75.049. Atualmente, existem 719 pessoas que aguardam uma medula óssea compatível.
O Registro reúne todos os dados dos voluntários à doação para pacientes que não possuem um doador na família, como nome, endereço, telefones de contato e resultados de exames de compatibilidade genética. Quando não há um doador aparentado de medula óssea, a solução para o transplante é procurar uma pessoa compatível, e isso é feito no banco de registros de doadores voluntários em todo, representados por diversos grupos étnicos.
Os Hemocentros Regionais, mais conhecidos como Bancos de Sangue, são responsáveis por cadastrar os interessados em se tornar doadores de medula óssea. Os dados são agrupados em um registro único e nacional. Para realizar a atualização de dados basta acessar o site do Redome, ou entrar em contato pelos telefones (21) 2505-5656/ 2505-5639 / 2505-5638.
Registro de doadores no Brasil
Com cerca de 5,3 milhões de doadores, o Brasil possui, hoje, o terceiro maior registro de doadores do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Alemanha. Atualmente, no mundo há mais de 37 milhões de doadores de medula cadastrados.
Informações do Ministério da Saúde