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Detecção do coronavírus: programa Diagnosticar para Cuidar irá testar 46 milhões de brasileiros
Foto: Freepik
O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, lançou, nesta quarta-feira (6), o programa Diagnosticar para Cuidar, para ampliar a testagem de coronavírus no Brasil. A intenção é realizar 46 milhões de testes para avaliar o comportamento do vírus no país, assim como a velocidade da expansão da infecção ao longo do tempo e por região.
A estratégia nacional para testagem do coronavírus é dividida em cinco fases (implantação, parceria público-privada, ampliação, desaceleração e legados) e duas frentes. A primeira é a “Confirma COVID-19”, que irá utilizar o teste RT-PCR (biologia molecular), que identifica o vírus em amostras respiratórias em até sete dias do início dos sintomas, ou seja, quando o vírus está agindo no organismo do paciente. Já a segunda é o “Testa Brasil”, que irá alavancar o uso dos testes rápidos (sorologia) no país para entender a progressão do vírus. Esse teste identifica a resposta do organismo à infecção pela COVID-19, ou seja, o anticorpo.
As pessoas sem sintomas da doença poderão ser testadas por meio de inquéritos como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde.
Para viabilizar a ampliação da testagem, as parcerias público-privadas com redes de laboratórios serão essenciais para o aumento da capacidade de processamento das amostras respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, o Brasil possui capacidade de realização de 12 mil testes RT-PCR por dia e pode chegar até a 70 mil nos períodos mais críticos da doença.
Com o aumento da testagem o número de casos da doença no país aumentará diminuindo a subnotificação da doença.
Com informações do Ministério da Saúde