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CORONAVIRUS
Reforço contra o coronavírus: chega ao fim a megaoperação para trazer 240 milhões de máscaras ao Brasil
Foto: Divulgação/LATAM
Chegou ao Brasil, na noite deste domingo (19), o último voo da megaoperação do Ministério da Infraestrutura (MInfra) em parceria com a LATAM Airlines responsável por trazer ao país 240 milhões de máscaras cirúrgicas e N95 adquiridas pelo Governo Federal para auxiliar no combate à Covid-19. Foram mais 1,2 mil toneladas em 39 voos. Os equipamentos estão sendo distribuídos aos profissionais de saúde nas 27 unidades da federação.
O Ministério da Infraestrutura desenvolveu, ainda em março, um plano de logística e distribuição, em apoio ao Ministério da Saúde e aos governos estaduais e municipais. O plano nacional abrangeu ações para viabilizar a chegada do material importado, articulação com órgãos governamentais que atuam nos aeroportos para prioridade no desembaraço aduaneiro e apoio na distribuição dos equipamentos nos estados.
Em abril, após realizar cotação internacional e definir o menor preço, o Ministério da Infraestrutura fechou parceria com a LATAM. A empresa, por sua vez, desenvolveu uma logística especial e passou a voar com destino à China pela primeira vez na história do grupo, preparando as aeronaves e equipes para essa megaoperação, que cruzou 11 fusos horários diferentes. O primeiro voo com máscaras chegou a Guarulhos em 6 de maio.
Mais de 300 colaboradores da companhia foram responsáveis por essa operação. As cinco aeronaves modelo Boeing 777-300ER utilizadas em revezamento foram originalmente projetadas para o transporte de passageiros. Contudo, tiveram seus interiores repensados e adaptados para o transporte das máscaras. Com isso, foi possível utilizar não somente os porões das aeronaves, mas também as cabines de passageiros para acomodar as cargas sobre os assentos, entre as poltronas e nos compartimentos tradicionalmente dedicados à bagagem de mão.
As aeronaves percorreram cerca de 1,9 milhão de quilômetros, cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua. Xangai, Guangzhou, Xiamen, todas na China, Amsterdã (Holanda), Auckland (Nova Zelândia), Santiago (Chile) e São Paulo foram alguns dos destinos utilizados para escalas e pousos no percurso desses voos. Foram necessárias 2.550 horas de voo, o equivalente a 106 dias inteiros no ar.
Com informações do Ministério da Infraestrutura