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Reforço contra a Covid-19: Sirius faz primeiras imagens do coronavírus e reforça ciência no combate à doença
Imagem em 3D de proteína do novo coronavírus obtida no Sirius. - Divulgação/CNPEM
O novo acelerador de elétrons brasileiro, Sirius, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em Campinas (SP), realizou os primeiros experimentos em uma de suas linhas de luz. A primeira estação de pesquisa a entrar em funcionamento, a Manacá, é capaz de revelar detalhes da estrutura de moléculas biológicas, como proteínas virais.
Nas análises iniciais, pesquisadores do CNPEM observaram cristais de uma proteína do coronavírus imprescindível para o ciclo de vida do vírus SARS-CoV-2. Os primeiros resultados revelam detalhes da estrutura dessa proteína, importantes para compreender a biologia do vírus e apoiar pesquisas que buscam novos medicamentos para a Covid-19.
O início dos experimentos nas instalações do Sirius envolve um minucioso processo de testes, no qual milhares de parâmetros são avaliados para garantir a geração de dados precisos. Além do Sirius, há outros aceleradores no mundo estudando as moléculas do coronavírus.
Dentre as 13 estações de pesquisa do Sirius previstas para a 1ª fase do projeto, duas delas tiveram as montagens priorizadas, desde o início da pandemia, por permitirem estudos sobre o vírus e sua interação com células humanas. Além da MANACÁ, a equipe do projeto corre contra o tempo para entregar, ainda nos próximos meses, a linha de luz CATERETÊ, voltada a técnicas de Espalhamento Coerente de Raios X, onde será possível produzir imagens celulares tridimensionais de alta resolução.
Com informações do MCTI