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Café da manhã marca a aproximação entre Brasil e países da OCDE
Ministros recebem embaixadores das nações da OCDE em evento no Itamaraty
- Foto: Rafael Carvalho/Casa Civil
Acompanhado pelos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ofereceu um café da manhã a representantes dos 36 países-membros da OCDE. Compareceram ao Itamarty na manhã desta quinta-feira (13) nada menos que 30 embaixadores – o que deixa muito claro o atual prestígio do Brasil na comunidade internacional.
Além dos ministros e embaixadores, também participaram do evento secretários dos ministérios da Economia e Casa Civil, o delegado do Brasil na OCDE, Carlos Marcio Cozendey, e representantes de outras embaixadas, incluindo União Europeia. Trata-se de mais um gesto brasileiro de estreitamento de relações com o mundo livre, democrático e desenvolvido.
NO CAMINHO DA PROSPERIDADE, RUMO À OCDE
Não é novidade a disposição inegociável do Governo do Presidente Jair Bolsonaro de encaminhar a entrada do Brasil na OCDE. Trata-se de uma determinação que foi abraçada por toda a administração federal e que vai muito além do discurso.
Desde a transição, o Governo tem aplicado os preceitos de governança preconizados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. O enxugamento da estrutura estatal, as grandes reformas, a liberalização da economia, o combate ao crime e o desenvolvimento sustentável são algumas das grandes bandeiras desta gestão que convergem com as melhores práticas públicas exigidas pela OCDE.
“Os trabalhos deste Governo deixam claro que trilhamos um caminho natural de alinhamento às mais importantes nações. Não estamos mudando o Brasil especificamente para entrarmos na OCDE, mas entraremos na OCDE porque estamos mudando o Brasil”, ressaltou o ministro Onyx Lorenzoni. E complementou: “Há quem critique esta prioridade do Presidente Jair Bolsonaro de que entremos na OCDE dizendo, com desdém, que ‘o Brasil quer entrar para o clube dos ricos’. Quem diz isso tem razão. De fato, o Brasil não merece e os brasileiros cansaram dos anos perdidos com as más companhias. Queremos, sim, entrar para o clube dos países ricos – e livres, e desenvolvidos, e prósperos. Se vamos fazer deste grande país uma grande nação, que nos juntemos às maiores nações do mundo!”
Neste sentido, a fala do ministro Ernesto Araújo destaca o novo momento das relações exteriores brasileiras: “Em 2019 e neste início de 2020, procuramos lançar os fundamentos de uma nova atuação internacional do Brasil, fundada na democracia, na liberdade, na soberania e na prosperidade. Essa nova atuação busca fortalecer, entre outros objetivos, a integração do país às cadeias transnacionais de valor, de modo a incrementar a produtividade e a competitividade da economia brasileira em benefício da nossa população.”
Após as falas dos ministros, representantes de Israel, Reino Unido, Estados Unidos, Chile e União Europeia saudaram a iniciativa do evento e todos os demais esforços, além de reforçarem seu apoio à entrada do Brasil na OCDE.
A OCDE
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico reúne as nações mais desenvolvidas do mundo. Fazer parte da OCDE é como ter um carimbo de viabilidade para negócios, para receber investimentos e, portanto, gerar empregos, renda e qualidade de vida. Isso ocorre porque, para ser membro da OCDE, o país deve ter as melhores práticas de governança, de gestão pública, com uma democracia consolidada, instituições sólidas e uma economia sustentável. Portanto, ao ser aceito pela OCDE, o país passa a ser visto pelo mercado mundial como um lugar favorável para se investir, trabalhar, negociar e movimentar a economia.