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SUS disponibiliza novo tratamento para hanseníase
A ampliação considera casos resistentes ao medicamento rifampicina, com ou sem resistência associada à ofloxacino - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a ofertar um novo tratamento para pacientes com hanseníase resistentes a medicamentos já ofertados na rede pública. O antibiótico Claritromicina já é utilizado para o tratamento de outras patologias, como infecções de vias aéreas superiores e inferiores, infecções na pele e tecidos moles, entre outros, e agora passa a fazer parte do rol de medicamentos para tratamento dessa doença.
A ampliação considera casos resistentes ao medicamento rifampicina, com ou sem resistência associada à ofloxacino. O novo medicamento é também recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o tratamento da hanseníase resistente a outros medicamentos.
O Ministério da Saúde recebeu contribuição e sugestões de gestores, profissionais da saúde, pacientes, familiares, assim como pesquisadores em saúde. O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recebeu parecer favorável após passar por consulta pública.
Tratamento atual
Atualmente, pacientes com hanseníase resistente a medicamentos são tratados no SUS, habitualmente, com poliquimioterapia (PQT), usado por um período de até 24 meses. Após as primeiras doses dessas medicações, o indivíduo já não transmite mais a doença, porém, é necessário concluir o tratamento para que ocorra a cura completa e sejam evitadas reincidências e novas contaminações.
Em uma pequena quantidade de pacientes, entretanto, a hanseníase se torna resistente à rifampicina. Para esses casos, o Ministério da Saúde, em suas Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública, preconiza a troca da rifampicina por minociclina ou ofloxacino – substância que também pode provocar resistência.
Com informações do Ministério da Saúde