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Investigação
Operação “Segunda Parcela” combate fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial
Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial já identificou mais de 3,8 milhões de solicitações irregulares do benefício, evitando o gasto indevido de cerca de R$ 2.3 bilhões dos cofres públicos. - Foto: Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nessa quinta-feira (10), uma nova operação para combater fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial. A operação “Segunda Parcela” atuou em 14 estados, cumprindo 42 Mandados de Busca e Apreensão, sete Mandados de Prisão e 13 Mandados de Sequestro de Bens.
A ação contou com mais de 150 policiais, que determinaram o bloqueio de R$ 650 mil em diversas contas investigadas por receber o benefício ilegalmente. As apurações e repasses de informações para os demais órgãos no combate aos crimes relacionados aos pagamentos do benefício são de responsabilidade do Ministério da Cidadania.
“Uma política pública dessa magnitude tem que lidar com diversos riscos, entre eles a possibilidade de tentativas de fraudes. Desde o primeiro momento, o Ministério da Cidadania adotou várias medidas preventivas para proteger os recursos públicos e garantir o atendimento às famílias que realmente precisam. E estamos sendo implacáveis com quem comete crimes”, destacou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Estratégia
A operação é resultado da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (Eiafae), que além de contar com a participação da PF e da pasta da Cidadania, também conta com a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
A Estratégia foi constituída para integrar os trabalhos dos órgãos e instituições da Justiça, além daqueles envolvidos na operação de pagamento e concessão do Auxílio Emergencial, para combater com mais eficiência as fraudes no sistema. O ministério também firmou parceiras com diversos órgãos federais para construir novas bases de dados, mais abrangentes e atualizadas.
No viés preventivo, a Estratégia já detectou e bloqueou/cancelou o cadastramento de mais de 3.82 milhões de pedidos irregulares, evitando a saída indevida de, no mínimo, R$ 2.3 bilhões dos cofres públicos.
Com informações do Ministério da Cidadania