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Covid-19
Governo Federal apresenta o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19
Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação traz descrições sobre a população-alvo para a imunização, as vacinas já adquiridas e em processo de aquisição pelo Governo e os detalhes da operacionalização e logística de distribuição da campanha nacional de vacinação. - Foto: Isac Nóbrega/PR
O Governo Federal apresentou, nesta quarta-feira (16), o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. O documento foi entregue ao Presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto.
O Plano foi dividido em 10 eixos que incluem descrições sobre a população-alvo para a imunização, as vacinas já adquiridas pelo Governo e os detalhes operacionais, logísticos e estratégicos da campanha nacional de vacinação.
A estimativa do Ministério da Saúde é de que os grupos de maior risco para agravamento da doença e com maior exposição ao vírus, como idosos e trabalhadores da área da saúde, sejam vacinados ainda no primeiro semestre de 2021. A expectativa é concluir a imunização em 12 meses após a fase inicial.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil está no caminho certo para imunizar a população contra a doença e ressaltou que o planejamento de logística para a distribuição do medicamento está garantido. Segundo o ministro, o Brasil tem mais de 300 milhões de doses negociadas e a previsão de ser assinada nos próximos dias uma Medida Provisória liberando R$ 20 bilhões para a aquisição de imunizante.
“Quando estabilizarmos nosso país com a vacina, quando tivermos o antiviral correto para combater o coronavírus, nós vamos sair um país mais forte, vamos sair uma democracia mais estável, porque todos os Poderes se alinham e funcionam da maneira correta. Nós brasileiros vamos ganhar esta guerra, o Brasil imunizado é o nosso objetivo”, afirmou Pazuello.
Entenda
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 foi dividido em diferentes fases. A primeira é composta por trabalhadores da área da Saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, população indígena e comunidades tradicionais ribeirinhas. Na segunda fase, entram pessoas de 60 a 74 anos.
A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares. Também constam como grupos prioritários para receber a vacina professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
Acesse o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação
Com informações do gov.br