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Imunização: Governo Federal abre crédito para viabilizar 100 milhões de vacinas contra Covid-19
Foto; Freepik
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou, nesta quinta-feira (6), a Medida Provisória que abre crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e aquisição de 100 milhões de doses da vacina que está sendo testada pelo laboratório AstraZeneca e Universidade de Oxford contra a Covid-19.
Dos quase R$ 2 bilhões previstos na MP, R$ 1,3 bilhão será destinado a farmacêutica do Reino Unido, AstraZeneca para pagamentos de encomenda tecnológica. Outros R$ 95,6 milhões serão dedicados a investimentos para absorção da tecnologia de produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e R$ 522,1 milhões, para as despesas necessárias ao processamento final da vacina por Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos.
“A nossa contrapartida é basicamente financeira: serão quase R$ 2 bilhões. Talvez em dezembro e janeiro exista a possibilidade da vacina e, com isso, esse problema estará vencido. Fizemos o possível e o impossível para salvar vidas“, disse o Presidente Jair Bolsonaro.
A medida também prevê a transferência de tecnologia ao País caso a vacina se mostre eficaz e segura. A vacina de Oxford está na terceira e última fase de testes em humanos no Brasil e em outros países. O acordo entre Fiocruz e AstraZeneca é resultado da cooperação entre o governo brasileiro e governo britânico, anunciado em 27 de junho pelo Ministério da Saúde.
Vacina
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford é feita a partir de uma versão enfraquecida do adenovírus, que causa resfriado em chimpanzés. Ele é alterado geneticamente para carregar os traços da proteína S do Coronavírus, responsável por acoplar o invasor nas células humanas.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil acompanha o desenvolvimento de 231 vacinas. Dessas, 38 estão em fase clínica. Neste momento, a imunização é aplicada em trabalhadores da saúde e pessoas com alta exposição ao vírus em três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.
Com informações do Ministério da Saúde