Esforço fiscal do Brasil no enfrentamento ao coronavírus está entre os mais altos do mundo

Os esforços fiscais do Brasil no enfrentamento aos efeitos da pandemia de Covid-19 estão entre os mais altos, em termos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), em comparação a outros países em desenvolvimento e, inclusive, a países desenvolvidos. É o que diz a nota informativa com o resumo dos impactos fiscais das medidas de combate à pandemia e projeções do prisma fiscal/SPE de julho/2020, divulgado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME).

Segundo dados, o esforço fiscal brasileiro já atingiu 7,3% do PIB projetado para 2020, acima da média 4,1% para 17 países em desenvolvimento. Conforme o documento, o total de despesas direcionadas ao enfrentamento da crise atingiu R$ 505,4 bilhões, o que resulta em uma projeção de um déficit primário do governo central da ordem de quase R$ 800 bilhões, ou 11% do PIB.

A publicação também destaca que a maior parte deste esforço fiscal se concentra no pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 concedido a trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs) de famílias de baixa renda.

Com informações do Ministério da Economia