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Destinados R$ 20 milhões para promoção de atividades sustentáveis em Terras Indígenas
Foto: Divulgação
O Governo Federal investiu, por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai), R$ 20 milhões na promoção de atividades sustentáveis em Terras Indígenas entre 2019 e o primeiro semestre de 2020. O apoio ao etnodesenvolvimento está entre as prioridades da atual gestão da Fundação.
Entre as ações na área do etnodesenvolvimento, estão o apoio à produção de café especial pelo povo Suruí-Paiter, em Rondônia, o suporte ao plantio experimental de soja preta do povo Paresi, em Mato Grosso, e a regularização ambiental para a produção de camarão pelo povo Potiguara, na Paraíba.
Segundo a Funai, cabe à Fundação orientar os indígenas e fortalecer suas formas de organização, a partir dos seus modos tradicionais, além de pensar juntamente com as lideranças a melhor maneira de constituir personalidades jurídicas que permitam ampliar a escala de comercialização.
Em relação à produção de café, foram destinados R$ 120 mil para o povo Suruí, por meio de apoio técnico e financeiro das Coordenações de Cacoal e Ji-Paraná, nos últimos anos, o que resultou na venda de 1,2 mil sacas de café especial para uma empresa. A área cultivada foi de 130 hectares, o que equivale a apenas 0,05% da área total da Terra Indígena Sete de Setembro. Há, ainda, a perspectiva de que o produto receba uma certificação de qualidade orgânica.
Outros exemplos são os povos Paresi, Nambikwara e Manoki na produção sustentável de grãos no Centro Oeste do país. De maneira autônoma, com o cultivo de soja, feijão e milho, entre outros, eles faturam em média R$ 20 milhões ao ano, sendo que os lucros beneficiam aproximadamente duas mil famílias.
Com informações da Funai