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Auxílio Emergencial: impacto médio do benefício no PIB brasileiro será de 2,5%
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Auxílio Emergencial irá representar 2,5% o PIB brasileiro de 2019, segundo estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco. O Nordeste é o que mais sentirá com esse feito. O impacto do benefício na economia da região será de 6,5% do PIB. Os cerca de R$ 250 bilhões previstos para serem investidos pelo Governo Federal no pagamento das cinco parcelas do programa permitem que economia siga em atividade.
O Nordeste e o Norte são os mais beneficiados quando se analisa o volume de recursos do Auxílio Emergencial em proporção ao PIB local. Os 16 estados das duas regiões têm os maiores percentuais nessa relação, todos com médias superiores à nacional de 2,5%. No Maranhão, o impacto do benefício chegou a 8,6% do PIB, enquanto no Piauí atingiu 7,9%. Em seguida, estão Paraíba (6,7%); Alagoas e Ceará (ambos 6,4%).
Outro destaque fica para o estado de Goiás, que está acima da média nacional, com 2,6%. Em termos de recursos absolutos, apesar de São Paulo ser quem mais recebe investimentos do Auxílio Emergencial, com um aporte estimado de R$ 29,66 bilhões, quando esse valor é comparado ao tamanho da sua economia, o estado fica na 25ª posição.
Em relação aos municípios, o benefício equivalerá a 10% do PIB para 1.709 cidades brasileiras, sendo que 80,4% delas são nordestinas. Pela ordem aparece a Bahia com 324 municípios; o Piauí com 200; o Maranhão com 192; a Paraíba 186; o Ceará 138; Pernambuco 131; Rio Grande do Norte 103; Alagoas 57; e Sergipe 44.
O estudo da UFPE aponta que em alguns municípios de regiões menos desenvolvidas o benefício dará a sensação de que a crise econômica não trouxe consequências negativas. Corrobora ainda com outras pesquisas sobre o mesmo tema, que revelaram que o Auxílio Emergencial reduziu a extrema pobreza do país ao menor nível em 40 anos e que o rendimento das famílias mais vulneráveis cresceu com o benefício.
Com informações do Ministério da Cidadania