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Impacto econômico: R$ 1,169 trilhão para o país enfrentar efeitos do coronavírus
Foto: José Dias/PR
Desde antes do surgimento dos primeiros casos de Covid-19 no Brasil, o Governo Federal começou a agir para frear os impactos da pandemia. Por meio do Ministério da Economia estão sendo promovidas ações para enfretamento dos efeitos do coronavírus na área econômica. Na sexta-feira (17), em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, sete secretários da pasta apresentaram um balanço de medidas.
O primeiro anúncio foi que o Plano de Saúde Econômica já conta com R$ 1,169 trilhão. Desse total, até R$ 212,4 bilhões vão para ações de apoio à população vulnerável e aos trabalhadores; R$ 133,4 bilhões para auxílio a estados e municípios; R$ 24,3 bilhões para ações de combate à pandemia (garantindo insumos e tratamento aos cidadãos) e R$ 524,4 bilhões em medidas de fluxo de caixa e apoio à manutenção do emprego pelas empresas.
Nas ações para proteger os mais vulneráveis, se destacam o pagamento do auxílio emergencial; inclusão de 1,2 milhão de famílias no Bolsa Família; pagamento da conta de luz das famílias de baixa renda e desoneração temporária de Pis/Cofins para medicamentos específicos. Além disso, a destinação de recursos do DPVAT para o SUS, adiamento do Censo Demográfico 2020, que seria realizado entre agosto e outubro (cujo dinheiro seguiu para ações na área de saúde), redução a zero das alíquotas de importação para produtos de uso médico-hospitalar, a decretação de calamidade pública e créditos extraordinários para o Ministério da Saúde.
As medidas voltadas para o apoio de estados e municípios, a Economia já destinou R$ 9 bilhões ao Fundo Nacional de Saúde, R$ 20 bilhões de securitização de dívidas dos estados, a liberação de repasses de até R$ 16 bilhões aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM) e suplementação de R$ 2,55 bilhões para o Sistema Único da Assistência Social (SUAS).
O impacto fiscal do conjunto de medidas soma, até agora, R$ 307,9 bilhões e o impacto primário chega a R$ 285,4 bilhões. O Ministério da Economia segue acompanhando os desdobramentos do coronavírus sobre o país e, agora, além de estudar a necessidade de novas medidas, faz ajustes e acompanha os resultados.
Com informações do Ministério da Economia