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Cidadania, Economia e Caixa apresentam detalhamento do auxílio emergencial
Foto: Alan Santos/PR
O programa de auxílio emergencial foi detalhado em coletiva realizada nesta sexta-feira (3), no Palácio do Planalto. Participaram do anúncio os ministros Paulo Guedes, da Economia e Onyx Lorenzoni, da Cidadania, além do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
De acordo com o ministro Guedes, foi mobilizado nas ações de combate à Covid-19 um montante que ultrapassa 3,4% do PIB. Este número terá um grande aumento já que com o auxílio emergencial, em três meses, será gasto mais do que toda a programação anual de todos os Ministérios, o que é equivalente a R$ 95 bilhões de despesas discricionárias que já existiam.
Para o ministro, a preocupação com o lado econômico é essencial e que isso não significa descuidar da saúde. Pediu mobilização para que realmente nenhum brasileiro seja deixado para trás. “Nenhum país emergente fez tanto em tão pouco tempo como nós. Estamos muito mais próximos dos Estados Unidos em tempo de resposta a essa crise. Nunca houve uma mobilização tão rápida de tantos recursos”, afirmou o ministro.
O auxílio emergencial foi detalhado pelo ministro Onyx Lorenzoni, que explicou que existem dois pilares muito importantes neste programa que são a segurança e agilidade, para garantir que os recursos cheguem aos que realmente precisam no menor espaço de tempo.
Segundo informações passadas pelo ministro, há 75 milhões de pessoas, das quais 65 milhões têm CPF conhecidos no Cadastro Único. Além disso, cerca de 20% desses números não têm registro em nenhuma base de dados ou nenhuma formalização de sua atividade. Por isso, o programa está organizando a base de dados para compreender quem é elegível ao benefício. Os primeiros a receber serão os beneficiados do Bolsa Família.
Finalizando a coletiva, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco está com todo seu foco voltado para esta operação e tem ampla capacidade de responder a este cenário.