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CCOP entrevista: Ministro de Minas e Energia garante que não haverá desabastecimento de combustíveis
O Ministério de Minas e Energia tem vinculado essenciais setores da economia nacional como o elétrico, petróleo, gás e biocombustíveis e o mineral. Todos eles muito importantes no enfrentamento contra a pandemia de Covid-19. Para detalhar o trabalho que vem sendo realizado, o ministro Bento Albuquerque conversou com a TV Brasil para a série de entrevistas liberadas pelo Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19 (CCOP/Casa Civil).
Fornecimento de energia elétrica
Segundo Bento Alburquerque, o MME está realizando um monitoramento diário e criou comitês setoriais para tratar dos assuntos com todos os órgãos vinculados. No setor elétrico foram acionadas a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL); empresas como a Eletrobras e as empresas de distribuição para que o fornecimento de luz e energia esteja garantido para todos os brasileiros.
Principalmente com relação aos serviços essenciais, o Ministério tem planos para que não falte energia nos hospitais e nos serviços médicos. “Temos que pensar também nas residências porque a maior parte da população está de certa forma no isolamento social. Então temos que garantir esse serviço”, disse.
Usuários sem prejuízos
O MME, juntamente com a Aneel, decidiram que não haverá corte de luz por falta de pagamento de toda as residências, rurais e urbanas, durante a pandemia, por 90 dias. A mesma medida se estende aos serviços considerados essenciais. “O prazo poderá ser reavaliado dependendo da duração deste momento difícil que estamos vivendo”, afirmou.
Além disso, como não haverá o serviço de leitura de registro de energia por decorrência da pandemia, as contas serão enviadas aos usuários com uma média do consumo dos últimos meses. “Estamos trabalhando para que o consumidor que já está na tarifa social venha a ser isento. É um trabalho conjunto com o Ministério da Economia e eu acredito que em curto prazo vamos dar uma notícia positiva a esse respeito.”
Distribuição de gás de cozinha
Com o isolamento o consumo do gás de cozinha aumentou. “No início houve uma procura muito grande pelo botijão e houve falta no abastecimento, mas estamos trabalhando com todos os atores para que isso seja rapidamente sanado.”
A Petrobras reforçou o estoque de gás de cozinha aumentando a sua importação. De acordo com Bento, um navio chegou ao Porto de Santos com 1,6 milhões de botijões de gás de 13 kg e em breve chegaram mais cinco milhões. “Só faço o pedido para que as pessoas não façam estoque. Não existe essa necessidade porque garantimos que não haverá falta de gás.”
Fornecimento de combustível
A falta de combustível não é uma realidade, muito pelo contrário, de acordo com Bento Albuquerque. “Está sobrando combustível e os preços estão caindo.” O Ministério está fazendo um trabalho coordenado com os órgãos de fiscalização e controle para que não haja abuso no preço.
A Petrobras está, inclusive, doando combustível para os estados para que sejam usados em serviços hospitalares no transporte de pacientes.