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CCOP entrevista: Coordenador explica como funciona o Centro de Operações no enfrentamento à doença
Desde que o coronavírus surgiu no mundo e os primeiros casos foram confirmados no Brasil, o Governo Federal vem enfrentando a doença e todas as consequências relacionadas a ela. O Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19 (CCOP/Casa Civil) foi instituído para que essas medidas fossem tomadas com agilidade. Para falar mais sobre esse trabalho, o coordenador do CCOP, Heitor Abreu, participou de uma entrevista para a TV Brasil.
Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 e Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19
Instituído em 16 de março, o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da COVID-19, é coordenado pela Casa Civil atua em nível estratégico e de forma integrada com o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional, de que trata o Decreto nº 10.211/2020. “É neste comitê que são feitos os diagnósticos das necessidades que o Governo Federal precisa realizar para fazer o enfrentamento ao coronavírus”, explicou Heitor.
Feito esse diagnóstico, as decisões do Comitê são levadas ao Centro de Coordenação das Operações (CCOP/Casa Civil), do qual Heitor é coordenador. “Esse é o momento que nós integramos os diversos atores envolvidos como ministérios, instituições e agências do governo no sentido de rapidamente resolver os problemas que nos são demandados.” As ações do CCOP seguem a diretriz da Presidência da República e do ministro-chefe da Casa Civil.
O coordenador destaca ainda que o trabalho é sinérgico, no qual todos os atores procuram rapidamente solucionar as demandas que podem ser desde retorno de brasileiros até a verificação de leitos em hospitais.
Retorno de brasileiros ao país
Em relação ao retorno de brasileiros que estão no exterior para o Brasil, Heitor Abreu explicou que existem ações coordenadas com outros países. “Estamos utilizando empresas aéreas que possuam voos, a Força Aérea Brasileira (FAB) ou fretamento, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, de voos charter”, disse.
O Ministério das Relações Exteriores, em coordenação com o CCOP, tem procurado dar todo o apoio para que os brasileiros tenham condição de permanecer em diversos países enquanto o processo de retorno está em andamento.
Serviços essenciais
“Com a pandemia alguns serviços que poderiam não ser essenciais, passam a ser.” Para agilizar e facilitar ações do vários espectros dos campos econômico, social e outros o Governo Federal criou uma série de serviços sociais.
“Por exemplo, a manutenção do sistema de tecnologia da informação não era um serviço propriamente essencial na escala que precisamos neste momento. A partir do momento em que as pessoas precisam ficar em casa a utilização da banda de internet e de outros serviços de se torna maior. Para isso, nós transformamos esse serviço em essencial”, disse. Assim, o profissional dessa área tem a possibilidade de ir aos locais de trabalho para manter esse serviço que é tão importante para a população.
Os serviços essenciais são determinados a partir de demandas da sociedade e dos setores envolvidos.
Todos por Todos
A plataforma Todos por Todos permite que empresas, entidades e associações, além dos órgãos públicos, possam agora oferecer serviços e produtos gratuitos ou em caráter de emergência. Além desse canal, também é possível é possível fazer doações por meio do projeto Arrecadação Solidária, criado para apoiar instituições sem fins lucrativos que atuem com trabalho voluntário junto a grupos vulneráveis da sociedade.
O Arrecadação Solidária é realização do programa Pátria Voluntária, que tem como presidente de seu conselho a primeira-dama, Michele Bolsonaro, conjuntamente com a campanha Todos por Todos e com a Fundação Banco do Brasil.