Ministros participam de reunião com Frente Parlamentar e debatem ações do governo

Os ministros Onyx Lorenzoni, Casa Civil; Sérgio Moro, Justiça e Segurança Pública; Luiz Eduardo Ramos, Secretaria de Governo; Osmar Terra, Ministro da Cidadania, e o Advogado-Geral da União, André Mendonça, participaram nesta quarta-feira (18) de uma reunião almoço com parlamentares de Frente Parlamentar Evangélica, que conta com mais de 200 participantes, entre deputados e senadores.

O ministro Onyx enfatizou e agradeceu o apoio dos parlamentares ao governo do presidente Jair Bolsonaro e destacou a confiança da Frente no então candidato Bolsonaro. “A Frente Evangélica foi a que deu o primeiro passo em direção à candidatura do nosso presidente e esteve ao nosso lado nos momentos mais difíceis”, relembrou e pediu que todos que, como ele, têm fé, continuem orando pelo presidente.

Os ministros Ramos e André Mendonça reforçaram os agradecimentos e afirmaram que o governo está aberto para o diálogo permanente com os parlamentares.

O ministro Osmar Terra falou mais detalhadamente sobre a política antidrogas do governo e pediu a criação de um grupo de trabalho no parlamento para discutir o tema. “Eu pesquiso o assunto a anos e posso afirmar: a liberação das drogas não teve efeito positivo em país algum: não diminui o consumo, não diminui a criminalidade, aumentou a dependência e os problemas de saúde”, assegurou.

Terra criticou também tentativas de legalizar o plantio da maconha no Brasil, ainda que para “fins medicinais”. “Além disso, o canabidiol pode ser sintetizado, não é preciso sequer extrair da planta”, pontuou. Sobre o tema, o ministro Onyx já havia afirmado que o governo defende a importação do princípio ativo para a produção de medicamentos e que o plantio de maconha está absolutamente fora de questão.

O ministro Sérgio Moro se somou aos agradecimentos e disse que muitas das pautas da bancada evangélica são convergentes com as que ele defende. “Além disso, é a pauta da maioria da população: respeito à vida, família, valores”, falou.

Moro destacou também a diminuição nos índices de criminalidade. “Não se pode falar em número razoáveis quando se fala de violência, mas o número de homicídios, por exemplo, caiu mais de 20% e isso é algo a celebrar”, ponderou. O ministro da Justiça salientou também a mudança de cultura no país. “Antes o policial era visto como bandido e o criminoso visto como ‘vítima da sociedade’, o que não ajudou em nada no combate à criminalidade”, afirmou.