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Onyx destaca previdência e pacto entre poderes em café com jornalistas
- Foto: Rafael Carvalho/ Casa Civil
Em café da manhã com jornalistas internacionais na manhã desta quinta (13), o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o pacto entre poderes está de pé e que só falta acertar o texto. “Rodrigo Maia ficou de me apresentar hoje sua proposta de texto. Em seguida, converso com o presidente do Supremo a respeito”, disse Onyx.
Sobre Previdência, o ministro reiterou que “a reforma precisa trazer um ajuste fiscal de cerca de R$ 1 trilhão” e defendeu o projeto de capitalização. “Falei com Rodrigo Maia que a capitalização é o futuro do Brasil e que após a reforma da previdência o Brasil precisará de poupança. A capitalização será a nova lei áurea para o País”.
O ministro falou ainda sobre o episódio de vazamento de conversas entre o então juiz Sérgio Moro e outros agentes públicos. “Tal vazamento tem objetivo claro de vingança contra investigadores e juízes. Sérgio Moro é herói nacional”, disse, lembrando ainda que “o tema desperta interesse internacional porque o BNDES emprestou mais de R$ 17 bilhões para países comunistas e socialistas na América Latina e na África” e rechaçou eventuais repercussões no congresso: “a sociedade brasileira majoritariamente entende que esse movimento dos vazamentos tem objetivo de trazer de volta a esquerda ao poder”.
Questionado sobre a pauta ambiental, o ministro lembrou que “o Brasil pode dar lição em qualquer país europeu”. Segundo o ministro, “o Presidente Bolsonaro está promovendo parceria entre quem produz e quem preserva. O projeto Todos pelo Araguaia é parâmetro nesse sentido. O governo quer uma coisa equilibrada, pois hoje temos poucas políticas voltadas para as cidades, que poluem muito mais, e muitas políticas voltadas para o campo”. O ministro encerrou destacando que “a Constituição deixa claro que todos são iguais perante a lei. Mas a Mariazinha que tem uma chácara próxima à cidade tem sequestrado 20% de seu terreno a título de reserva ambiental, enquanto o dono de um shopping ou estacionamento não sofre tal punição. Quem tem propriedade rural é considerado cidadão de segunda classe desde a aprovação desse código florestal”.