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Comitiva de Ministros irá à Amazônia para se reunir com governadores da região
- Foto: Rafael Carvalho/ Casa Civil
Por determinação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, uma comitiva de nove ministros irá ao encontro dos governadores da região amazônica. Os encontros devem acontecer em duas etapas: uma em Belém (PA), na segunda-feira (02), e outra em Manaus, na terça-feira (03).
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que coordenará a comitiva, ressaltou a importância do diálogo com as autoridades locais na busca de soluções estruturantes para a região. “O presidente, depois de receber aqui no Planalto os governadores da Amazônia Legal, determinou que fôssemos até lá para ouvir as demandas e, juntos, buscar soluções para as questões que envolvem a região, levando em conta a especificidade de cada estado”, afirmou.
Onyx ressaltou que, além da preservação da floresta amazônica, o governo quer também estimular o desenvolvimento econômico da região. “Queremos equilibrar preservação com produção”, assegurou.
O ministro também enfatizou o excelente trabalho que as Forças Armadas e demais agências estão fazendo para conter as queimadas na região. “Já tivemos excelentes resultados na diminuição dos focos de incêndios, com a Operação Verde Brasil, e vamos continuar protegendo a Amazônia brasileira”, acrescentou.
Sobre a discussão a respeito do tema no cenário externo, o ministro lembrou que a Amazônia tem a legislação ambiental mais rígida do mundo. “A esquerda europeia usa, na verdade, a questão ambiental como um aríete ideológico”, apontou. “Estamos abertos ao diálogo, mas a soberania sobre a Amazônia não se discute”, garantiu, destacando que o G7 não se limita à França e lembrando que o governo britânico também acenou com recursos.
Participam da comitiva, além da Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Secretaria-Geral da Presidência (SG); Secretaria de Governo (SEGOV); ministérios da Defesa (MD); da Agricultura (MAPA); do Meio Ambiente (MMA); da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH); de Minas e Energia (MME), além do Ibama, Funai e Incra.