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Operação Acolhida completa um ano nesta sexta-feira
- Foto: Romério Cunha/ Casa Civil
Há um ano, com o deslocamento de 265 imigrantes venezuelanos de Roraima para São Paulo e Cuiabá (MT), foi realizada a primeira etapa de interiorização da Operação Acolhida, que ainda trabalha para desafogar o estado da região norte. Venezuelanos, que diariamente escapam do regime ditatorial de Maduro, superlotam os municípios roraimenses desde 2017 pressionando redes hospitalares e de demais serviços públicos.
Pouco a pouco a Operação Acolhida conseguiu organizar a imigração de venezuelanos, a maior na história recente do Brasil com mais de 170 mil pedidos de refúgio ou de residência temporária. Caso o venezuelano não possua contatos no Brasil ou condições de se manter, obtém vaga em abrigos nos municípios de Pacaraima e de Boa Vista.
Desde seu início a Operação promoveu a interiorização de cerca de 6 mil venezuelanos, que obtiveram abrigo e emprego em 86 municípios brasileiros. Outros 5700 estão alojados em abrigos em Pacaraima (RR) e em Boa Vista (RR), onde recebem kit de higiene pessoal e três refeições diárias. A operação fornece regularização migratória e assistência de saúde já em posto na fronteira.
O Comitê Federal de Assistência Emergencial, presidido pela Casa Civil, aprovou em janeiro a continuidade da operação até o final de 2019. “A História se repete. Da União Soviética para a Europa Ocidental, da Alemanha fechada para a aberta, de Cuba para os Estados Unidos. Da Venezuela para o Brasil. É sempre assim: migração forçada e em massa de povos famintos e miseráveis, fugindo dos aclamados paraísos socialistas e buscando refúgio no dito capitalismo selvagem. E, como sempre, cabe ao país democrático acolher as vítimas das utopias sanguinárias", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
No próximo dia 9 de abril durante a Marcha dos Prefeitos, os chefes dos poderes executivos municipais terão contato com casos de sucesso dos municípios que receberam venezuelanos e poderão contribuir neste processo, que tanto serve à ajuda humanitária quanto dá oportunidade de emprego e renda em áreas onde há oportunidades de emprego no interior do Brasil.