Notícias
Mais 122 venezuelanos são transferidos nesta quinta-feira (27) para SP e RS
A estratégia de interiorização alcança hoje um total de 2.328 venezuelanos transferidos para outros Estados. Nesta quinta-feira, 122 pessoas serão levadas para o Rio Grande do Sul e para São Paulo.
O Boeing 767 da Força Aérea Brasileira (FAB) com os venezuelanos decolou por volta das 8h (horário local) do aeroporto de Boa Vista. A aeronave deve chegar em Porto Alegre às 13h40, onde desembarca um total de 92 venezuelanos. Desses, 40 serão levados para a cidade de Cachoeirinha e 52 para Chapada. Outras 30 pessoas seguem viagem para São Paulo, onde o pouso está previsto para 16h20.
A interiorização busca ajudar os solicitantes de refúgio e de residência a encontrar melhores condições de vida em outros Estados brasileiros. Todos aceitam, voluntariamente, participar do programa e são vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil - inclusive com CPF e carteira de trabalho.
A iniciativa conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Para aderir à interiorização, o ACNUR identifica os venezuelanos interessados em participar e cruza informações com as vagas disponíveis e o perfil dos abrigos participantes. A agência assegura que os indivíduos estejam devidamente documentados e providencia melhoras de infraestrutura nos locais de acolhida. A OIM atua na orientação e informação prévia ao embarque, garantindo que as pessoas possam tomar uma decisão informada e consentida, sempre de forma voluntária, além de realizar o acompanhamento durante todo o transporte.
O UNFPA promove diálogos com mulheres e pessoas LGBTI para que se sintam mais fortalecidas neste processo, além de trabalhar diretamente com a rede de proteção de direitos nas cidades destino com o objetivo de fortalecer a capacidade institucional. Já o PNUD trabalha na conscientização do setor privado para a absorção da mão de obra refugiada.
Reuniões prévias do governo e da ONU com autoridades locais e coordenação dos abrigos definem detalhes sobre atendimento de saúde, matrícula de crianças em escolas, ensino da Língua Portuguesa e cursos profissionalizantes.
Fonte: ASCOM/Casa Civil