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Profissões do futuro entram na pauta do Conselhão
- Foto: Romério Cunha/Casa Civil
O surgimento de novas profissões com a evolução tecnológica é tema de debate por integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). A discussão do grupo de trabalho sobre “profissões do futuro” resultará em cinco novas recomendações do Conselhão, das quais três serão selecionadas e apresentadas ao presidente Michel Temer.
Na abertura dos trabalhos, o ministro Eliseu Padilha ressaltou que o tema dialoga com a discussão da segunda-feira (23) sobre revolução digital. Ele citou a mudança no sistema bancário, em que as soluções digitais transformaram as agências bancárias, que antes dependiam de escriturários e diversos operadores de caixa.
“A velocidade com que o conhecimento se multiplica nos dias atuais faz com que seja absolutamente imprevisível o número de novas atividades”, disse Eliseu Padilha, durante uma fala de boas-vindas aos conselheiros na Escola Nacional de Administração Pública.
A secretária do CDES, Patricia Audi, comemorou o resultado do primeiro dia de trabalhos sobre revolução digital e destacou a importância de se discutir o mercado de trabalho. “Temos que estar preparados para executar a revolução digital por meio de profissionais capacitados, tanto no setor público como no setor privado”, disse.
O presidente da Enap, Francisco Gaetani, elogiou a iniciativa da discussão. “Inúmeras profissões têm surgido ao longo da vida com o advento da tecnologia. Todos terão aqui a oportunidade de discutir com renomados profissionais”, afirmou.
O grupo de trabalho (GT) do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) sobre “profissões do futuro” contará com a participação dos especialistas Carlos Affonso Souza, Denise Delboni e Marcio Guerra.
Carlos Affonso Souza é cofundador e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio) e professor da faculdade de direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É pesquisador do Information Society Project, da faculdade de direito da Universidade de Yale, membro da Comissão de Direito Autoral da OAB/RJ e consultor do Observatório da Internet no Brasil.
Denise Delboni é professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), além de coordenadora no Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da FGV (GVLaw). É doutora pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV).
Marcio Guerra Amorim é gerente-executivo da unidade de estudos e prospectiva do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Economista, mestre em Economia do Trabalho e com MBA em Finanças, atuou como docente em cursos de graduação e pós-graduação. Foi consultor das Nações Unidas no campo da educação.
ASCOM/Casa Civil