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Em reunião do Conselhão, Padilha defende medidas para retomada do emprego
Ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, discursa na abertura das reuniões de trabalho do CDES - Foto: Fernando Aguiar/Casa Civil
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, defendeu nesta terça-feira (31) a necessidade de medidas para a retomada do emprego no País. Na abertura da reunião dos grupos de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Padilha disse que o órgão tem papel fundamental para aconselhar o presidente da República com novas ideias.
Em discurso aos conselheiros, o ministro ressaltou que ajuste fiscal promovido pelo governo federal atacou defeitos estruturais do País. Como exemplo, citou o teto dos gastos públicos, que impede o crescimento das despesas além da inflação.
Padilha ponderou, no entanto, a necessidade de se elaborar mais medidas microeconômicas, como a liberação de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A decisão, já tomada pelo presidente Michel Temer, deve injetar R$ 30 bilhões na economia brasileira e retomar a geração de empregos.
Para o ministro, os conselheiros devem apresentar sugestões para vencer o desemprego. “O Brasil está necessitando urgentemente gerar empregos”, disse o ministro em entrevista após a reunião.
Aumentar eficiência e reduzir burocracia
Para formular sugestões ao presidente da República, o CDES dividiu os conselheiros em cinco grupos de trabalho: ambiente de negócios, desburocratização, educação básica, produtividade e competitividade e agronegócio. A ideia é que as propostas aumentem a eficiência do País.
“Sabemos onde queremos chegar. Estamos, tudo indica, no caminho certo e o apoio, os incentivos, as sugestões, os conselhos serão fundamentais”, disse Padilha.