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Padilha visita centro de Alcântara e vê potencial do Brasil no mercado aeroespacial
Ministro Eliseu Padilha sobrevoou a região de Alcântara, no Maranhão
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, defendeu nesta terça-feira (22) que o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) seja aproveitado de forma mais eficiente para o Brasil ganhar espaço no mercado aeroespacial. Padilha visitou as instalações do CLA, no Maranhão, onde conheceu detalhes do projeto de ampliação do complexo.
Construído numa área de 8.713 hectares, o CLA é considerado um dos centros de lançamentos de foguetes mais bem localizados do mundo. Entretanto, apenas lança veículos suborbitais, sem colocar satélites em órbita.
Para participar efetivamente do mercado aeroespacial – que movimenta cerca de US$ 330 bilhões por ano no mundo –, a Força Aérea Brasileira (FAB) quer a desocupação de uma área de 12.645 hectares, que integra os 62 mil hectares destinados para a União na década de 80. Essa expansão permitiria construir novos sítios de lançamentos e consolidar o Centro Espacial de Alcântara (CEA). Outra demanda é que o Brasil aumente investimentos no setor.
Após sobrevoar a área de Alcântara acompanhado do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, Padilha considerou que a estrutura deve ser mais bem aproveitada.
“O Brasil pode muito bem continuar inserido no primeiro mundo no que tange a veículos aeroespaciais. Não podemos desperdiçar. Esta base está sendo subaproveitada e queremos que ela tenha um aproveitamento pleno. Esse é o diálogo que vamos levar ao presidente Temer”, disse o ministro, em entrevista à FAB TV.
Durante a visita, Padilha ressaltou que os planos de expansão dependem do diálogo com as comunidades que ocupam a área. “É um governo de diálogo, que procura resolver tudo que foi possível dialogando. E é assim que queremos construir a solução”, disse.
ASCOM/Casa Civil