Reforma da Previdência acaba com privilégios e protege necessitados, diz Padilha

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a reforma da Previdência se preocupa com os mais necessitados e atinge os privilegiados pelo sistema. Segundo ele, a partir da aprovação da proposta pelo Congresso, políticos e servidores públicos ficarão submetidos ao teto da aposentadoria.

“Nós teremos o servidor público, o sistema geral da Previdência e os políticos submetidos ao teto da Previdência, que hoje é de R$ 5.531”, disse Padilha ao jornal.

Conforme Padilha, cerca de 80% dos segurados, atualmente, ganham até dois salários mínimos.

“Com essas regras de transição, vamos ter a garantia de que não haverá prejuízo para quem ganha o valor pequeno. O que eu posso dizer é que é uma reforma que se preocupa com os mais necessitados e vai pegar mais forte em relação àqueles que são privilegiados no sistema”, acrescentou.

Em análise no Congresso, a reforma da Previdência é fundamental para conter o crescimento do rombo no sistema, que chegou a R$ 227 bilhões em 2016 e pode chegar a R$ 270 bilhões neste ano.

Ao jornal, o ministro ressaltou que as alterações propostas pelo relator da matéria na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), não comprometem o núcleo de reforma. “O governo tem sob controle o cerne da reforma que, temos convicção, será aprovado”, disse.

ASCOM/Casa Civil