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Banco Mundial: reforma da Previdência corrige sistema que subsidia mais o rico
Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser, apresenta estudo sobre gasto público ao ministro Eliseu Padilha - Foto: Fernando Aguiar/Casa Civil
A Previdência Social subsidia mais o rico do que o pobre no Brasil. A afirmação é do diretor do Banco Mundial no País, Martin Raiser, que vê equilíbrio na proposta de reforma em discussão no Congresso Nacional.
No sistema atual, por exemplo, uma pessoa que recebe três salários ou mais ganha mais subsídios do Estado ao longo da vida do que aquelas que contribuíram sobre aproximadamente um salário mínimo.
Os dados sobre gasto público no Brasil foram apresentados por representantes do Banco Mundial ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, nesta terça-feira (18).
“Os benefícios são maiores para quem ganha mais. Essa reforma tem um impacto social equilibrado”, disse Martin Raiser.
De acordo com os números do Banco Mundial, se a reforma não for aprovada, as contas da Previdência Social podem chegar a um patamar de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2030.
Padilha considerou proveitosa a troca de informações com o Banco Mundial, que possui dados de outros países. Ele reiterou que a proposta do governo de reformar a Previdência procura conter a “alta exponencial do déficit” da Previdência.
ASCOM/Casa Civil