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Eliseu Padilha destaca legado intangível dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em balanço de encerramento
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta segunda-feira (19/09), que o legado olímpico será administrado pelos governos federal, estadual e municipal a partir da extinção da Autoridade Pública Olímpica (APO), prevista para o fim deste ano. Na opinião do ministro, no entanto, o maior legado é intangível. "O Governo Federal teve uma participação efetiva no estímulo aos atletas. A parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa deu muito certo. Para uma multidão de jovens brasileiros, ficará a ideia de que é possível buscar um caminho no esporte", afirmou Padilha, em entrevista no Rio Media Center.
O Rio de Janeiro recebeu 243 mil turistas durante a Paralimpíada, que tiveram gasto médio diário de R$ 271,20, com um total de R$ 410 milhões em renda gerada. Em todo o evento Rio 2016, incluindo os jogos olímpicos e os paralímpicos, o dia em que o Parque Olímpico da Barra recebeu mais visitantes foi 10 de setembro, primeiro sábado da Paralimpíada, com 172 mil pessoas. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, complementou o balanço dos Jogos Paralímpicos, que terminaram no domingo em cerimônia no Maracanã, e resumiu o sentimento das autoridades envolvidas na organização. "Ontem à noite, o sentimento foi o de alívio pela conclusão do projeto. O Rio de Janeiro foi a cidade que mais teve transformações em função dos Jogos revertidas para a sociedade. Alguns dos equipamentos já estão sendo usados, como o Parque de Deodoro, que recebeu 9 mil visitantes no último sábado, e a linha 4 do metrô, aberta hoje para a população".
Governo continuará investimento
Durante a coletiva o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, garantiu que o governo seguirá investindo no esporte olímpico e paralímpico. “Vamos, agora, voltar nossas atenções para o ciclo 2016-2020 e aproveitarmos a infraestrutura Olímpica instalada no Rio e em todo o Brasil. Queremos fazer com que a participação nos Jogos 2020 seja ainda melhor”, declarou.
Uma das prioridades do governo é dar continuidade à preparação dos atletas, por meio dos programas Bolsas Atleta e Bolsa Pódio, além da parceria com as Forças Armadas.
Outro foco será a formação de novos atletas via inclusão social. “Entendemos que não existe esporte de alto rendimento sem uma base forte”, afirmou Picciani. E, para isso, ressaltou, ser necessário também zelar pelos equipamentos, que são um legado dos Jogos, como as arenas no Rio e os centros olímpicos por todo o País. “Não queremos que equipamentos caiam em desuso, queremos que sejam usados cada vez mais”, reforçou.
Fonte: portal Brasil 2016, com informações do portal Planalto e da Agência Brasil