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Ministro da Casa Civil abrirá mão de parte do salário
- Foto: Romério Cunha/ Casa Civil
Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 18, à Rádio Gaúcha, o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil da Presidência da República, antecipou sua decisão de renunciar a parte de seus proventos, de forma a mantê-los no limite constitucional.
A jornalistas da Rádio Gaúcha, Padilha reiterou a legalidade de seus proventos. “Trata-se da minha aposentadoria, do tempo que fui prefeito de Tramandaí e que fui Deputado Federal. Há um acórdão do Tribunal de Contas da União (nº 7.782, de 2 de dezembro de 2014) que demonstra que do ponto de vista legal não há dúvidas”. Porém, para Padilha, a legalidade não impede uma análise à luz das reformas que estão sendo conduzidas pelo governo. “Não me sinto confortável de estar contribuindo no Governo a ajustar as contas públicas e estar ao mesmo tempo com um salário acima do teto constitucional. Portanto, farei esse gesto, de renunciar à parte dos meus proventos que ultrapassem o teto. A decisão é de caráter pessoal e irrevogável”, concluiu.
Ao ser questionado pela jornalista Rosane de Oliveira sobre o que pode ser feito com quem recebe acima do limite constitucional, Padilha reiterou que a renúncia é um gesto de caráter pessoal e enfatizou o teto: “É o que está escrito na Constituição. Acima da Constituição, não conheço o que possa ser escrito pra ter mais força (de lei) e mais valor”.
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