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Ministérios preparam mobilização contra o Aedes aegypti
- Foto: Romério Cunha/ Casa Civil
Nesta quarta-feira, 16, a Casa Civil da Presidência da República reuniu diversos ministérios para debater ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como a dengue, febre amarela, zika e chikungunya.
Para o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, “hoje há controle dos focos onde há o mosquito, mas há de ser feito novo esforço conjunto nos meses de dezembro a março, que é o período crítico de reprodução do Aedes”.
Para o esforço contra as doenças transmitidas pelo vetor, o País deve contar com cerca de 500 mil agentes preparados para atuar no combate aos focos de reprodução ao Aedes aegypti. O governo federal possui instaladas cerca de 2600 Salas Nacionais de Coordenação e Controle, para gerenciar as ações nos planos federal, estadual e municipal. Para o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, “temos um verdadeiro exército nas ruas. É necessário um esforço de gestão, pois esses próximos seis meses são cruciais para não deixar o mosquito se proliferar como houve nos anos recentes. Todo o governo estará à disposição para este esforço”.
Dentre as ações, o Ministério da Saúde distribuirá em dezembro cerca de 2 milhões de kits de diagnóstico de zika nos municípios. Outros 2 milhões devem ser distribuídos em março. Segundo Bruno Araújo, ministro das Cidades, “recebemos do Presidente Michel Temer a incumbência de priorizar municípios com microcefalia”. Para o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, é fundamental que o plano priorize ações estruturantes, para vencer o vetor Aedes aegypti de maneira mais efetiva.
Quase R$ 200 milhões já foram investidos em pesquisas sobre combate e controle de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República prepara campanha publicitária para estrear em breve. Mulheres serão o foco da campanha.