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Eliseu Padilha ressalta incremento de representatividade do Conselhão
- Foto: Romério Cunha/ Casa Civil
Nesta segunda-feira, 21, o Ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ressaltou que as modificações recentes, com 59 novos membros no Conselhão, incrementam sua estrutura e representam um corte mais horizontal da sociedade brasileira. “Aumentou consideravelmente a representação do setor de serviços, o que reflete como é hoje a economia brasileira (...). E aumentou muito a representação de intelectuais e da academia”, disse ele.
“Nosso esforço foi para que todos os segmentos da sociedade se façam representar”, disse o ministro. Para Padilha, que acumula o papel de secretário do Conselhão, o fórum passa a representar parte relevante do PIB nacional, além de representar o trabalho no Brasil tanto de vista sindical quanto laboral. “O novo Conselhão reflete seu papel estratégico”, reforçou.
Padilha falou ainda sobre o critério de indicação de representantes de empresas no Conselhão. “É premente a necessidade de trazermos representantes que sejam sinônimo de inovação, pois nosso desafio agora é a retomada da economia e aceleração do desenvolvimento”, concluiu.
Motivação
O ministro ressaltou que o convite aos conselheiros envolveu o sentimento de cumprir um dever. “Todos somos responsáveis por fazer o Brasil retomar os trilhos do crescimento e do desenvolvimento”, disse ele. Para Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, “minha motivação pessoal é ajudar nesta necessidade de o País reagir à crise. Estamos numa crise sem precedentes e estamos falando de uma economia muito frágil, com chefes de família perdendo o emprego e empresas passando por dificuldades financeiras, sem condições de investir. E há uma responsabilidade de todos nós. Esta crise não foi importada. Esta crise foi construída internamente, foram os nossos equívocos na gestão da crise econômica num contexto de um país que está envelhecendo e gastando mais com previdência. A gente quem que enfrentar essa dura realidade”, concluiu Zeina.