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Começa a funcionar o comitê interfederativo que monitora as ações de reparação da tragédia de Mariana
Foi realizada na terça-feira (12) a primeira reunião do Comitê Interfederativo, que vai monitorar a reparação dos danos causados pela tragédia na Bacia do Rio Doce. O Comitê foi criado para fiscalizar e validar as ações de reparação dos danos sociais e ambientais em função do rompimento da barragem da Samarco, que completou cinco meses.
Fazem parte do comitê representantes da União, Estados e Municípios e comitê da Bacia do Rio Doce. O comitê funciona como uma instância de interlocução permanente com as empresas Samarco, Vale e BHP monitorando e fiscalizando os resultados dos programas socioambientais e socioeconômicos, para que sejam integralmente cumpridos, de forma a restaurar os prejuízos causados pela tragédia.
O Comitê deliberou por uma reunião com a Samarco, BHP e a Vale para que as empresas informassem sobre o andamento das questões emergenciais associadas à reparação dos danos. A reunião foi realizada no Ibama pela manhã e à tarde no Palácio do Planalto, na Casa Civil.
Na reunião da Casa Civil foram tratadas questões relativas a cadastro e auxílio aos impactados pelo desastre. Foi definida a realização de um cruzamento do cadastro atual com os cadastros públicos para verificar se ainda existem potenciais impactados que não foram atendidos. Para tanto, a empresa disponibilizará os dados cadastrais coletados até o momento.
Caso sejam identificados impactados ainda não atendidos, eles serão inseridos na lista dos que terão direito a receber o auxílio de 1 salário mínimo, mais 20% por dependente e mais uma cesta básica, pago pela Samarco.
A empresa apresentou relatório com o andamento das ações já em curso e prazos definidos no Acordo. Atualmente, há, segundo dados apresentados, 4,8 mil famílias assistidas com o auxílio emergencial. A empresa se comprometeu a enviar sistematicamente relatórios com a evolução dos cadastrados e atendidos, que auxiliará a fiscalização pelo Comitê Interfederativo das ações definidas no Acordo.
Fonte: Casa Civil PR