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Ministro-chefe da Casa Civil diz que medidas como a PEC que limita os gastos públicos são essenciais para a projeção
Governo espera zerar o déficit fiscal até 2019, diz Padilha
Foto: Fernando Aguiar - Casa Civil PR
(Portal Planalto)
Em entrevista ao Portal Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo pretende entregar o País com superávit nas contas públicas em 2019. A declaração foi feita nesta quinta-feira (7), após o anúncio da meta fiscal para 2017, que será um déficit de R$ 139 bilhões - redução de R$ 31 bilhões em relação a 2016.
Para o ministro, as medidas adotadas pelo governo nos últimos 55 dias são essenciais para essa projeção, com destaque para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos a um percentual sobre a variação da inflação.
“O fato de congelarmos a despesa por 10 anos, nesses primeiros três anos, (vai nos permitir) economizar R$ 140 bilhões”, disse o ministro, reforçando que o déficit projetado para 2017, de R$ 139 bilhões, servirá de parâmetro para a trajetória de melhora das contas públicas. Por isso, como a tendência para os próximos anos é de melhora da economia - com repercussão na arrecadação federal -, o governo projeta que os números fiscais melhorem ano a ano, até que a conta, que está desde 2014 no vermelho, inverta o sinal.
“Seguramente, em 2019, ao invés de termos um resultado negativo, teremos, sim, um superávit primário das contas públicas”, afirmou Padilha.
Congresso Nacional
Padilha se mostrou confiante na boa recepção do Congresso Nacional ao anúncio da meta fiscal para 2017. Segundo ele, os parlamentares reconhecem os esforços do governo para tirar o Brasil de vez da crise econômica.
“O Congresso Nacional vive da expectativa do que é o interesse da população. A população gostaria de ter nenhum déficit, mas vê que o governo Temer trabalhou muito duro para que o déficit caísse de R$ 170 bilhões para R$ 139 bilhões. Por certo, o Congresso está batendo palmas e vai, sim, aprovar as propostas do presidente Temer, que irão consolidar essa decisão político-administrativa”, avaliou o ministro.